Tradutor

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Papa: o continente digital é lugar de encontro entre pessoas com desafios reais

Mensagem do Santo Padre para o IV Congresso Nacional da Pastoral das Comunicações Sociais no Brasil


"É necessário que, no mundo digital, o anúncio do Evangelho seja acompanhado pela oferta de um encontro pessoal com Cristo, um encontro real e transformador". São palavras do Santo Padre Francisco na mensagem – assinada pelo cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin - enviada aos participantes do IV Congresso Nacional da Pastoral das Comunicações Sociais (Pascom) no Brasil. O congresso, que começou ontem, 24, no santuário mariano de Aparecida, traz o tema “Comunicação, desafios e oportunidades para evangelizar na era da cultura digital” e está ligado ao segundo seminário nacional de jovens comunicadores.
 
Citando a homilia da Missa do dia 27 de julho de 2013 na Catedral do Rio de Janeiro, Francisco afirma que "não devemos ficar fechados na paróquia, nas nossas comunidades, nas nossas instituições paroquiais e na nossa instituição diocesana, quando tantas pessoas esperam o Evangelho! Sair enviados, não é somente abrir a porta para que venham, para acolher, mas sair da porta para buscar e encontrar”.
 
Por outro lado, o Santo Padre indica que "nenhum caminho pode, nem deve, ser limitado a quem, em nome de Cristo ressuscitado, se compromete a ser cada vez mais solidário com o homem; com o Evangelho em mãos e no coração, é preciso reafirmar que é tempo de continuar a preparar caminhos que levem à Palavra de Deus, não descuidando de dirigir uma atenção especial àqueles que ainda vivem na fase da busca”.
 
Portanto, diz o Papa, uma pastoral no mundo digital "está chamada a ter em conta aqueles que não acreditam, caíram no desespero e cultivam no coração o desejo absoluto e de verdade não efêmeros, dado que os novos meios permitem entrar em contato com seguidores de todas as religiões, com não-crentes e pessoas de todas as culturas”.
 
Se para o Papa os canais digitais são um campo fundamental na nova "saída missionária”, quem trabalha no setor dos meios, particularmente na pastoral da comunicação, “é encorajado a participar, com confiança e com criatividade consciente e responsável, da rede de relações que a era digital tornou possível”.
 
Aos comunicadores brasileiros, em particular, o Papa dá algumas pistas: garantir "a aprendizagem da linguagem particular deste ‘areópago’ e reconhecendo a “primazia da pessoa", sem nunca esquecer que o "continente digital, ao invés de ser uma mera realidade tecnologica, é essencialmente todo um local de encontro entre homens e mulheres cujas aspirações e desafios não são virtuais, mas reais e precisam de uma resposta concreta".
 
O objetivo de ambos encontros, que terminam no domingo, 27, é “a busca de novos caminhos para formar e motivar os agentes da pastoral das comunicações no Brasil”. Participam do evento bispos, sacerdotes, religiosos e leigos comprometidos no setor.
 
O Congresso conta com a participação de especialistas em comunicação como o jesuíta Antonio Spadaro, diretor da Civiltà Cattolica; Leticia Soberón, membro do grupo de peritos criado recentemente para estudar a organização dos meios de comunicação do Vaticano, e Cristiane Monteiro, da Rede de Informática da Igreja na América Latina (RIIAL), entre outros especialistas. (Trad.T.S.)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Integração e solidariedade no Mediterrâneo

Numa mensagem do Pontífice assinada pelo cardeal secretário de Estado




«Um compromisso renovado na construção de uma convivência mais justa e fraterna» entre os povos do Mediterrâneo foi pedido pelo Papa Francisco, numa mensagem assinada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado. A ocasião foi a primeira edição, em Trapani (Itália), da manifestação «Fly for peace». Na esteira do espírito franciscano de Assis, a iniciativa visa levar ao centro do interesse nacional e internacional a urgência da paz, da cooperação e do diálogo entre culturas e religiões nas diversas realidades do mar Mediterrâneo, valorizando em particular a vocação da Sicília no processo de integração e solidariedade entre os povos, como é testemunhado também pelas trágicas vicissitudes ligadas aos desembarques de milhares de imigrantes nas costas da região.
 
O Pontífice fez votos a fim de que a manifestação «contribua para favorecer a tomada de consciência dos valores universais da paz e da solidariedade» e convidou a privilegiar sobretudo «o diálogo como forma de encontro, para evitar a globalização da indiferença, que nos faz acostumar lentamente ao sofrimento do outro». Enfim, o bispo de Roma confiou os frutos de «Fly for peace» - que recorre à colaboração da patrulha acrobática das «Frecce tricolori» da Aeronáutica militar italiana – à intercessão de Maria «a fim de que as populações da Sicília e do Mediterrâneo sejam repletas de prosperidade e esperança».
 
A mensagem pontifícia foi lida durante a missa presidida, domingo 20 de Julho, pelo bispo de Trapani, D. Pietro Maria Fragnelli, e transmitida em directo na manhã de domingo pela Rai Uno.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A riqueza dos povos consiste no respeito pelo outro

Inaugurando os trabalhos na Cidade do México o cardeal secretário de Estado faz votos por uma profunda mudança cultural e de mentalidade



É a verdadeira emergência que predomina no campo das migrações: o aumento exponencial de crianças que atravessam as fronteiras dos Estados sem acompanhantes adultos. Um fenómeno que representa um desafio a enfrentar com urgência, disse o cardeal secretário de Estado Pietro Parolin, a 14 de Julho, na Cidade do México, introduzindo os trabalhos do «Diálogo México-Santa Sé sobre mobilidade humana e desenvolvimento». O que preocupa sobretudo são os números publicados recentemente nos Estados Unidos relativos ao movimento de menores nas fronteiras com o México e outros países da América Central. Portanto, é absolutamente necessário «que se superem desconfianças antigas – disse o purpurado a este propósito – e se planifiquem finalmente estratégias comuns a nível sub-regional, regional e mundial que incluam todos os sectores da sociedade». O objectivo é a protecção e o acolhimento destas crianças, quer procurem fugir «da pobreza e da violência», quer atravessem as fronteiras «com a esperança de se unir aos seus familiares que já estão do outro lado», frisou o cardeal. De facto, o grande risco que correm é de acabar vítimas «de qualquer abuso ou desgraça».
 
Diante desta situação compreende-se como é urgente mudar mentalidade e tomar medidas adequadas. «Creio – disse – que no nosso mundo globalizado um aumento do intercâmbio comercial e financeiro entre as nações não inclui, de maneira automática, um melhoramento no nível de vida das populações, nem gera automaticamente maiores riquezas. Ao contrário, observamos que as nações, sobretudo as mais avançadas sob o ponto de vista económico e social, devem o próprio desenvolvimento em grande parte exactamente aos migrantes».

quarta-feira, 16 de julho de 2014

16 de Julho: dia de Nossa Senhora do Carmo

 
A palavra Carmelo significa "jardim", quando abreviada se diz "Carmo". O Monte Carmelo fica ao norte de Israel, situado na região da antiga Palestina, próximo a atual cidade de Haifa. Neste cenário bíblico, no século IX antes de Cristo, viveu numa gruta o solitário profeta Elias, em espírito de penitência. Defensor da fé de um só Deus verdadeiro, ele profetizou a futura existência da mulher pura, a Virgem Maria, Mãe de Deus.

Desde então, o Carmelo se tornou local de retiro espiritual de muitos eremitas, que buscavam viver o modelo de perfeição monástica alcançada pelo profeta. No final do primeiro século depois de Cristo, chegaram pioneiros eremitas cristãos, que ao lado da fonte de Elias construíram uma capela em honra à Virgem Maria.

Em 1209, o superior da comunidade, Santo Brocardo recebeu a Regra de Santo Alberto, constituindo a Ordem da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, reconhecida pela Santa Sé, em 1226.

A partir de 1237 os carmelitas foram quase expulsos do Monte Carmelo, pois a Palestina vivia sob pressão cada vez maior dos muçulmanos, que acabaram por invadi-la. Eles se estabeleceram em Chipre e Sicília, na Inglaterra e França. Viviam pobres como os franciscanos e dominicanos, da Ordem dos Mendicantes, a qual não quiseram aderir. Surgiram então as rivalidades e a Ordem do Carmo começou a sofrer perseguições externas, as quais provocaram a desunião interna.

A solução foi enviar à Roma dois representantes carmelitas para conseguir o apoio do Papa. Eles apresentaram a antiga Regra de Santo Alberto adaptada aos novos tempos da Igreja, mantendo o carisma original e obtiveram sua aprovação.

A Ordem do Carmo atravessou essa fase difícil até meados de 1251, quando tudo se estabilizou. Nessa época, na Inglaterra, no Carmelo de Cambridge residia o Superior Geral, o já idoso Simão Stock, hoje Santo venerado na Igreja. Ele rezava com ardor à Santa Mãe, rogando com confiança por seu auxílio, para a Ordem criada em sua honra.

No dia 16 de julho de 1251, teve uma visão da Virgem Maria sentada numa nuvem cercada de anjos, confirmando sua proteção celeste. Como símbolo de sua união aos carmelitas, entregou o Escapulário do Carmo, prometendo a salvação e vida eterna à todos que o usassem com fé em Jesus Cristo.

A história dos carmelitas está repleta da presença da Virgem Maria. Devoção que espalharam ainda mais pelo mundo, graças a instituição do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, cujo símbolo de fé se difundiu por toda a cristandade.

Oração a Nossa Senhora do Carmo

Senhora do Carmo, protegei-nos de todos os perigos e dai-nos a graça de termos uma boa morte. Que sob o vosso olhar e sob a vossa proteção possamos obter a misericórdia de Deus todos os dias de nossa vida. Fazei crescer em nossos corações o amor, especialmente pelos que mais precisam de nossa atenção e carinho. Amém!

Particularmente a internet pode oferecer maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos.

Pequeno Trecho da Mensagem do Papa para a 48º Jornada Mundial das Comunicações Sociais

 
O Santo Padre, em 24 de Janeiro, enviou uma mensagem por ocasião da 48º Jornada Mundial das Comunicações Sociais, da qual transcrevemos abaixo um trecho, a fim de reforçar a nossa campanha de presentear os nossos seguidores com um belo blogue.
 
“Neste mundo, os mass media podem ajudar a sentir-nos mais próximos uns dos outros; a fazer-nos perceber um renovado sentido de unidade da família humana, que impele à solidariedade e a um compromisso sério para uma vida mais digna.
 
Uma boa comunicação ajuda-nos a estar mais perto e a conhecer-nos melhor entre nós, a ser mais unidos.
 
Os muros que nos dividem só podem ser superados, se estivermos prontos a ouvir e a aprender uns dos outros.
 
Precisamos de harmonizar as diferenças por meio de formas de diálogo, que nos permitam crescer na compreensão e no respeito.
 
A cultura do encontro requer que estejamos dispostos não só a dar, mas também a receber de outros.
 
Os mass media podem ajudar-nos nisso, especialmente nos nossos dias em que as redes da comunicação humana atingiram progressos sem precedentes. Particularmente a internet pode oferecer maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos; e isto é uma coisa boa, é um dom de Deus.”

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O turismo como ferramenta para a evangelização

Em preparação da Jornada Mundial do Turismo, o Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes enfatiza os programas inovadores de muitas dioceses e congregações neste segmento

 
 
Às vésperas da Jornada Mundial do Turismo, agendada para 27 de setembro com o tema “Turismo e Desenvolvimento Comunitário”, a Santa Sé pretende “acompanhar este fenómeno a partir do âmbito que lhe é próprio, particularmente no contexto da evangelização”.
 
Com estas palavras começa a mensagem divulgada pelo Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, assinada pelo cardeal Antonio Maria Vegliò e por mons. Joseph Kalathiparambil, respectivamente presidente e secretário da congregação vaticana.
 
Animada pelos princípios do "desenvolvimento humano integral" e do "desenvolvimento comunitário", a Igreja católica considera que o turismo pode contribuir "para um progresso equilibrado, sustentável e respeitoso de três áreas: econômica, social e ambiental, englobando nesta última esfera tanto o ecológico quanto o cultural", diz a mensagem.
 
Tendo em vista as estatísticas mais recentes, "o setor de turismo se destaca como uma das opções mais viáveis ​​e sustentáveis ​​para reduzir o nível de pobreza das áreas menos desenvolvidas" e como "uma ferramenta de valor inestimável para o progresso, a geração de empregos, o desenvolvimento da infraestrutura e o crescimento econômico".
 
Além disso, o turismo é apresentado como "um dos setores com maior capacidade de gerar emprego criativo e diversificado, do qual, com mais facilidade, podem beneficiar-se os grupos mais desfavorecidos, que incluem mulheres, jovens e minorias étnicas".
 
Os benefícios do turismo devem atingir "todos os setores da sociedade" e ter "impacto direto nas famílias e nos recursos humanos locais".
 
Não menos essencial é que, "a fim de se obterem esses benefícios, sejam seguidos critérios éticos que respeitem as pessoas em primeiro lugar, tanto em nível comunitário quanto individual", evitando uma "concepção puramente econômica da sociedade".
 
O desenvolvimento do turismo deve garantir que "o personagem principal seja a comunidade local, que deve torná-lo próprio com a presença ativa de parceiros sociais, institucionais e cívicos". Não é questão, portanto, de trabalhar "para" a comunidade, mas "com" a comunidade, elemento de destaque na atividade turística e que é mais importante do que a "bela paisagem" e a "infraestrutura confortável".
 
O encontro entre turistas e população local deverá sempre ser "respeitoso" e enriquecido pelo "diálogo frutífero, que incentive a tolerância e a compreensão mútua".
 
"Os cristãos do lugar devem ser capazes de mostrar a sua arte, tradições, história, valores morais e espirituais e, acima de tudo, a fé, que é a fonte de tudo isso e o que lhe dá sentido".
 
Na mensagem, o cardeal Vegliò e mons. Kalathiparambil destacam que, "em muitas partes do mundo, a Igreja reconheceu o potencial da indústria do turismo e tem lançado projetos simples, mas eficazes", entre os quais o "turismo solidário ou de voluntariado", que permite que muitas pessoas dediquem o tempo de férias "a trabalhar em projetos de cooperação nos países em desenvolvimento".
 
Os altos representantes da Pontifícia Congregação para os Migrantes também citam os "programas de turismo sustentável ​​e solidário promovido pelas conferências episcopais, dioceses e congregações religiosas em áreas desfavorecidas", além de mencionar as "paróquias das áreas turísticas que recepcionam os visitantes oferecendo propostas litúrgicas, formativas e culturais" e que contribuem para "uma pastoral da amabilidade".
 
Todas essas experiências "nasceram do esforço, do entusiasmo e da criatividade de sacerdotes, religiosos e leigos que querem colaborar desta forma no desenvolvimento sócio-econômico, cultural e espiritual da comunidade local, além de ajudá-la a olhar com esperança para o futuro", encerra a mensagem.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Apresentado ao Papa Francisco o "App do Papa", aplicativo que reúne recursos de média do Vaticano

Na sua segunda versão, o aplicativo é mais acessível do que na primeira, descarregada por cerca de 400 mil usuários



O "App do Papa", um aplicativo para smartphones e tablets que reúne recursos de média do Vaticano, foi apresentado ontem ao Santo Padre pelo presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli. 
 
O aplicativo está na sua segunda versão e mantém as funções da primeira, mas é mais acessível, leve e fácil de usar. A edição anterior foi baixada por mais de 400 mil usuários.
 
 

Entre as novas funcionalidades, o usuário pode escolher alguns textos para guardar como "favoritos" e compartilhar com outras pessoas. 
 
"É um aplicativo que facilita a transmissão das palavras do Papa aos homens e mulheres de hoje. O Papa pode assim ficar mais perto deles com as suas mensagens, ações, meditações", disse Dom Celli em entrevista à Rádio Vaticano. 
 
"E nós acreditamos que este é um momento especial, porque homens e mulheres que estavam longe da Igreja, e até mesmo membros de outras religiões, encontraram um amigo no papa Francisco, que está ao lado deles, que diz coisas autênticas que tocam o coração dos homens e das mulheres de hoje, quem sabe reconhecer o seu cansaço e as dificuldades da vida e oferecer uma palavra de amizade e de amor", completa o bispo.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Olalla Oliveros: "A voz de Deus chamou-me para segui-lo"

A showgirl espanhola, impulsionada pela fé e pela graça de Cristo, decidiu deixar o mundo do show business para se dedicar à vida religiosa

 
"O Senhor não comete erros. Ele chamou-me para segui-Lo e eu não recusei." Isto é o que disse, durante uma entrevista, a famosa ex-modelo espanhola Olalla Oliveros, showgirl com uma carreira televisiva e teatral de sucesso.
 
Aos 36 anos, depois de uma peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, começou nela um indefinível e inconsciente caminho espiritual que, depois de quatro anos, a levou a deixar o mundo do show business e se aproximar do Senhor.
 

A viagem fê-la perceber o quanto a felicidade que sempre procurou, de facto, não estava escondida numa vida de luxo, falsa beleza, festas e aparências, mas residia na oração e na fé. E esta foi uma descoberta que levou a show girl a fazer os seus votos e se tornar freira de clausura.
 
Com o chamamento e o seu crescimento, tornado público somente agora, graças a uma autorização dos seus superiores da Ordem de São Miguel Arcanjo de Vilariño, os olhos e o coração de Olalla  abriram-se fazendo parecer a sua beleza não mais material ou superficial, mas profunda e verdadeira, graças à bondade interior e à escolha de viver com e pelo Pai Eterno.
 
A sua história é a narração de uma vida que se transforma passando de um estilo egocêntrico para um estilo voltado para o próximo, gastando os seus dias a ajudar as pessoas com as suas orações. Foi uma profunda transformação, definida por ela mesma como um "terramoto interior", que a fez compreender que ser um modelo basicamente significa ser um ponto de referência, suporte de ideais e ensinamentos dignos de serem imitados, enquanto que trazem a verdade e a beleza de Cristo.
 
Olalla, com a sua vocação, decidiu tornar-se um exemplo contemplante fundado no desejo de tornar a sociedade de hoje num conjunto de pessoas melhores, que superam a hipocrisia da aparência e a busca da felicidade no sucesso e no dinheiro.
 
Diante de uma população que agora se alimenta de mentiras e enganos, a Irmã Oliveros quer ser um modelo destinado a promover "a verdadeira dignidade da mulher", como disse ao jornal El Tiempo em 2010. A força da fé, a busca da verdadeira beleza e a felicidade levaram-na a abandonar-se e a seguir o chamamento do Senhor fazendo-a mudar de vida.
 
Depois de anos de palco e fotografias, depois de entrevistas, tempos agitados, longos tapetes vermelhos e compromissos, a espiritualidade, a oração e o amor a Cristo permitiram que a mulher concentre a sua luz não mais numa beleza canónica e comercial mas sobre a verdadeira beleza interior.
 
Num momento histórico difícil e sujeito a constantes mudanças, Deus chama muitos homens, mulheres e jovens a segui-Lo, para que possam servir a sua Igreja Universal. No entanto, diante de temores, tentações e distrações, seguir a Sua voz e o Seu coração tornou-se um passo difícil e importante, assim como foi para Olalla Oliveros, mas também para outras celebridades do espetáculo como Claudia Koll.