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terça-feira, 6 de maio de 2014

D. Jorge Ortiga apela a uma maior atenção para com a segurança dos pescadores

Arcebispo de Braga visitou as Caxinas após nova tragédia
 
 
O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, esteve este domingo com as famílias dos três pescadores que morreram no naufrágio de uma embarcação nas Astúrias, em Espanha, apelando a uma maior atenção do governo para a segurança marítima.
 
“Todos nós sabemos que o mar é um conjunto de potencialidades que o país tem que aproveitar mas, por outro lado, o mar também é um complexo muito grande de armadilhas, por isso, é necessário estar preparado, quer aqueles que partem quer da parte do Governo ver o que se pode fazer no sentido de que estes casos não voltem a repetir-se, porque são muitos, são demasiado frequentes”, declarou o prelado, citado pela Rádio Renascença.
 
No domingo de manhã foi sepultado um dos pescadores portugueses que morreram no naufrágio ocorrido na passada quinta-feira, nas Astúrias, e hoje realizam-se os funerais dos outros dois pescadores.
 
Nesta altura, prosseguem as buscas para tentar localizar dois pescadores portugueses que continuam dados como desaparecidos.
 
Num comunicado, o bispo de Tui-Vigo, promotor do Apostolado do Mar da Conferência Episcopal Espanhola, manifestou a sua dor por mais este naufrágio, o terceiro em cerca de um mês.
 
“As frequentes tragédias destes últimos meses, não devem levar ao desespero e ao pessimismo, fazendo vacilar a nossa esperança”, escreve D. Quintero Fiúza, que exorta as autoridades e a sociedade em geral a não deixarem sós as famílias desses pescadores.
 
A bordo da embarcação ‘Mar Nosso’, de bandeira portuguesa e propriedade de um armador de Marín, na Galiza, estavam 12 tripulantes, dos quais cinco eram espanhóis e sete eram portugueses, a maioria das Caxinas.
 
Sete marinheiros foram resgatados com vida, os cinco espanhóis e dois portugueses.

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