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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Os mergulhadores dão por terminada a busca pelo pescador desaparecido em A Guardia

O trabalhos continuarão à superfície no próximo fim de semana

Os trabalhos de busca do pescador tudense desaparecido na passada quinta-feira, engolido por uma onda quando se encontrava a pescar com o seu sobrinho numa das zonas rochosas do litoral entre A Guarda e O Rosal (Pontevedra), foram suspensas e serão retomadas no próximo fim de semana com buscas à superfície.

Assim os mergulhadores do Grupo de Atividades Subaquáticas (GEAS) da Guardia Civil deram por terminadas as atividades de imersão. Os efetivos de Salvamento Marítimo para a busca à superfície voltarão a deslocar-se no fim de semana, quando se cumpre o nono dia do desaparecimento.

Enríque G. A. desapareceu à primeira hora da tarde de quinta-feira passada, juntamente com o seu sobrinho, com quem pescava numa zona conhecida por Punta Bazar.

O cadáver do sobrinho foi encontrado no domingo por mergulhadores do GEAS, preso numa cova submarina perto do local do acidente.

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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Encontrado o corpo de um dos dois pescadores desaparecidos em A Guarda na passada quinta-feira

O cadáver de Diego García, sobrinho do outro desaparecido, foi localizado na proximidade do lugar onde ambos foram engolidos por uma  onda.


AL VAZQUEZ

Os mergulhadores da Guardia Civil localizaram o corpo de um dos dois pescadores que na passada quinta-feira caíram ao mar em A Guarda.

O pescador, Diego García de 22 anos e sobrinho do outro desaparecido, Enrique García de 38, foi encontrado numa cova na proximidade do lugar onde ambos foram arrebatados pelo mar, na Pedra Punta Bazar.

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Os especialistas do Grupo Especial de Atividades Subaquáticas (GEAS) do Instituto da Armada já tinham mergulhado ontem na zona perante a possibilidade de o mar não ter arrastado os corpos e que acabou confirmado nesta segunda tentativa.

Os pescadores eram tio e sobrinho.

As buscas do outro desaparecido continuarão esta tarde por terra já que os mergulhadores acreditam que não há condições no mar para voltar a mergulhar.

O cadáver resgatado foi levado pela Guardia Civil até ao Porto de A Guarda, onde esperará a chegada do juiz de Tui para proceder ao seu levantamento. Está prevista uma autópsia para identificação.



terça-feira, 6 de maio de 2014

D. Jorge Ortiga apela a uma maior atenção para com a segurança dos pescadores

Arcebispo de Braga visitou as Caxinas após nova tragédia
 
 
O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, esteve este domingo com as famílias dos três pescadores que morreram no naufrágio de uma embarcação nas Astúrias, em Espanha, apelando a uma maior atenção do governo para a segurança marítima.
 
“Todos nós sabemos que o mar é um conjunto de potencialidades que o país tem que aproveitar mas, por outro lado, o mar também é um complexo muito grande de armadilhas, por isso, é necessário estar preparado, quer aqueles que partem quer da parte do Governo ver o que se pode fazer no sentido de que estes casos não voltem a repetir-se, porque são muitos, são demasiado frequentes”, declarou o prelado, citado pela Rádio Renascença.
 
No domingo de manhã foi sepultado um dos pescadores portugueses que morreram no naufrágio ocorrido na passada quinta-feira, nas Astúrias, e hoje realizam-se os funerais dos outros dois pescadores.
 
Nesta altura, prosseguem as buscas para tentar localizar dois pescadores portugueses que continuam dados como desaparecidos.
 
Num comunicado, o bispo de Tui-Vigo, promotor do Apostolado do Mar da Conferência Episcopal Espanhola, manifestou a sua dor por mais este naufrágio, o terceiro em cerca de um mês.
 
“As frequentes tragédias destes últimos meses, não devem levar ao desespero e ao pessimismo, fazendo vacilar a nossa esperança”, escreve D. Quintero Fiúza, que exorta as autoridades e a sociedade em geral a não deixarem sós as famílias desses pescadores.
 
A bordo da embarcação ‘Mar Nosso’, de bandeira portuguesa e propriedade de um armador de Marín, na Galiza, estavam 12 tripulantes, dos quais cinco eram espanhóis e sete eram portugueses, a maioria das Caxinas.
 
Sete marinheiros foram resgatados com vida, os cinco espanhóis e dois portugueses.