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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

APOSTOLADO DO MAR DE VILA PRAIA DE ÂNCORA HOMENAGEIA O PESCADOR MAIS VELHO DA COMUNIDADE MARÍTIMA LOCAL

O Apostolado do Mar de Vila Praia de Âncora homenageou no passado domingo, dia 8 de Dezembro, o pescador mais velho da Comunidade Marítima desta vila, Damião Fernandes Fão.

                Por se encontrar ausente e com problemas de saúde, não foi possível deslocar-se a Vila praia de Âncora para receber esta justa homenagem. Nesta circunstância foi na pessoa do seu filho Damião Fão que se fez representar.

                O Apostolado do Mar reconheceu assim todo o trabalho de uma vida e empenho à atividade marítima deste obreiro do mar. Uma vida longa e cheia de vicissitudes que nunca faltam a quem vive e trabalha no mar.

                Damião Fernandes Fão é filho de Daniel Fernandes Fão, o “Vermelho”, pescador e mestre do salva-vidas “Pedro Bogalho”. Desde muito cedo, ainda criança, começou a andar ao mar com o seu pai. Depois conheceu outras embarcações da pesca artesanal até embarcar para a pesca do bacalhau, primeiro à linha nos navios da Frota Branca e depois no arrasto onde foi mestre de salga.

                Como tripulante do lugre “Maria Carlota”, um navio de três mastros e apenas 41 metros de comprimento, salientou-se pela sua coragem e determinação, quando o navio teve de enfrentar uma violenta tempestade em pleno Atlântico, expondo a própria vida para salvar o navio e a sua tripulação. Outros episódios teve de viver na sua longa jornada de trabalhador do mar. Este registo é apenas um entre outros.

                Depois da experiência da pesca do bacalhau, uma experiência sacrificada que exigia o limite da resistência humana, Damião Fernandes Fão regressa ao seu Portinho onde começara, voltando a pescar nas embarcações da pesca artesanal. E foi o seu último adeus ao mar. Carregado com o peso de uma vida dedicada à atividade marítima, o velho lobo do mar retira-se na sombra duma pequena pensão. Afinal, o destino que não reconhece o trabalho dos homens do mar, merecedores de melhor recompensa pelo muito que deram.

                O Apostolado do Mar atento à vida e trabalho de quantos têm no mar o seu sustento e o das suas famílias não podia deixar de reconhecer e homenagear o mérito deste grande trabalhador do mar, uma vida de longos anos dedicada à atividade marítima.

                Toda assistência, sensibilizada, ovacionou espontaneamente o homenageado.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Linda história de Amor

Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros.
 
Um dia avisaram os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o amor tratou para que todos os sentimentos se salvassem avisando:
 
- Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
 
Todos correram e pegaram no seu barquinho, para fugirem para um monte bem alto. Só o amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais na ilha.
 
Quando já se estava a afogar, correu para pedir ajuda.
 
Estava a passar a riqueza e ele disse:
 
- Riqueza, leva-me contigo.
 
Ela respondeu:
 
- Não posso, o meu barco está cheio de ouro e prata e tu não vais caber.
 
Passou então a vaidade e ele pediu:
 
- Oh! Vaidade, leva-me contigo.
 
- Não posso vais-me sujar o barco.
 
Logo atrás vinha a tristeza.
 
- Tristeza, posso ir contigo?
 
— Ah! Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
 
Passou a alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o amor a chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só, o amor começou a chorar.
 
Então passou um barquinho, onde estava um velhinho.
 
- Sobe, amor que eu levo-te.
 
O amor ficou tão radiante de felicidade que esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
 
Chegando ao alto do monte, onde estavam os sentimentos, o amor perguntou à sabedoria:
 
- Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe para aqui?
 
Ela respondeu:
 
- O tempo.
 
- O tempo? Mas, por que é que só o tempo me trouxe para aqui?
 
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

APOSTOLADO DO MAR PROMOVE CAMPANHA SOLIDÁRIA DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS

 O Apostolado do Mar de Vila Praia de Âncora vai realizar uma campanha de angariação de fundos, destinada a dar cumprimento ao seu dever de acção no âmbito do apoio às suas actividades de solidariedade. 
A Obra do Mar é um movimento católico que procura dar apoio social, psicológico e espiritual à Comunidade Marítima. 

Esta campanha solidária realiza-se em cada mês  na Praça da República com a venda de diversos artigos, muitos deles confeccionados pelos voluntários, associados e amigos do Movimento que generosamente contribuem para esta acção com  as suas dádivas e trabalho, mas também por dádivas de alguns comerciantes da nossa terra. 
 
O Apostolado do Mar de Vila Praia de Âncora agradece a todos a resposta positiva a este apelo. 
A barraquinha solidária está na Praça da República para o efeito e espera a visita e o contributo de quem desejar colaborar adquirindo ou oferecendo artigos, sabendo que está a participar nos esforços duma obra que se preocupa com a Comunidade Marítima tantas vezes ignorada. 

Junte-se a esta obra, solidarize-se. Faz bem ao coração.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

VATICANO - Fundo especial do Apostolado do Mar para as Filipinas

 
“A grande família do Apostolado do Mar quer testemunhar sua proximidade e solidariedade ao povo filipino. Portanto, o Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, que exerce a alta direção do Apostolado do Mar, decidiu instituir um fundo especial oferecendo uma doação inicial de 10.000 (dez mil) dólares.
 
O fundo financiará projetos de reconstrução de médio prazo que serão a serem realizados em colaboração com o Apostolado do Mar das Filipinas, em benefício dos trabalhadores do mar das áreas atingidas que depois das primeiras semanas de emergência, deverão retornar à vida normal”.
 
Ao comunicar a iniciativa, o Card. Antonio Maria Card. Vegliò, Presidente deste Pontifício Conselho, e seu secretário, Dom Joseph Kalathiparambil, sublinham: “Nossas orações e nossa solidariedade se destinam a todos os marítimos filipinos que estão distantes, a milhares de milhas de seus entes queridos, sem saber de sua sorte.
 
Louvamos muitos de nossos Centros de Apostolado do Mar no mundo que ofereceram cartões telefónicos e acesso gratuito a internet para lhes facilitar o contato com suas famílias. Muitos de nossos capelães celebraram Missas de sufrágio para os mortos e ajudaram os marítimos a ver um sentido em tanta devastação e angústia”.
 
Quem quiser enviar uma contribuição pode se dirigir ao Pontifício Conselho para os Migrantes: office@migrants.va; tel. +39-06-6988 7131; fax +39-06-69887111. (S.L.) (Agência Fides 16/11/2013)
 
Cidade do Vaticano (Agência Fides)

Histórias de fé: O Avô, o Neto e o Jumento

 
Há muito tempo, viajando pelo interior, seguia um velho que vinha montado no seu jumentinho, guiado pelo seu netinho, que puxava o animal pelo cabresto. Aquela jornada estava longe de ser um lazer. Eles tinham como finalidade ir a uma feira na cidade onde tentariam vender o animal de estimação e conseguir dinheiro para o sustento do velho e seu único neto, órfão de pai e de mãe.

E assim seguiram caminho fora. Ao passarem por um lugarejo, onde viviam muitas pessoas, logo começaram as críticas:

'Que absurdo!', falava aquela gente, com os ânimos bastante exaltados ao ver a criança a pé e o velho montado no jumento. 'A Comissão de Crianças e Jovens em Risco tem de saber disto e tomar as devidas providências! Como pode o velho fazer uma coisa destas? Que desnaturado!', comentavam.

Sentindo-se desconfortável diante daquela situação tão constrangedora, o velhinho trocou de posição com o menino, que agora seguia montado no jumento com o avô puxando o animal. 'Bom, agora certamente acho que ninguém ficará chocado, nem falará nada!', pensou ele.

E assim continuaram a sua jornada. Mas, ao entrarem noutro lugarejo, ouviram novas críticas:

'Que absurdo! Coitado do velhinho! Ele é quem tinha de estar montado sobre o jumento, não o menino! Isto não é possível! Que mundo é este onde ninguém respeita o estatuto do idoso? Aonde vamos parar?', era o que se ouvia.

E novamente o bom velhinho, quase sem saber mais o que fazer, fez outra troca. Sentou-se sobre o jumentinho com o menino e, assim, continuaram sua jornada.

Na cidade seguinte, os comentários foram muito mais fortes:

'Olhem que absurdo! Coitadinho do pobre jumento, carregado com dois marmanjos! A Sociedade Protetora dos Animais devia tomar alguma providência!'
 
Moral da história: nunca será possível agradar a todos. Quem insistir, certamente será um frustrado na vida.
Deus tem dado a fé para que cada um ande de acordo com ela e não de acordo com a opinião alheia!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Histórias de Fé: a verdadeira fé


Um cético perguntou a Debendranath Tagore:
- Estás sempre a falar de Deus, mas tens provas da sua existência?  Debendranath apontou para uma luz e perguntou:
- Sabes o que é isto?
- É uma luz - respondeu o cético.
- Como sabes que é uma luz? - perguntou Debendranath.
- Eu vejo-a, portanto, não há necessidade de prova.
- Então o mesmo se dá com a existência de Deus. Eu vejo-O em mim, e fora de mim, eu vejo-O dentro e através de cada coisa. Portanto, não há necessidade de prova.
E continuou:
- Enquanto a abelha se encontra no exterior das pétalas do lírio e não experimentou ainda a doçura do seu suco, ela plana em volta da flor e emite um zumbido. Mas, logo que ela penetra no seu interior; ela bebe silenciosamente o néctar.


Quando alguém estiver  a discutir e a especular sobre uma doutrina e os dogmas religiosos, é por que ainda não experimentou o néctar da verdadeira fé.

Por isso, faz silêncio e compreenderás! Onde o Espírito Eterno chega com a sua Luz, a nossa lâmpada terrestre já não é necessária.

Pobres homens que crêem que as miseráveis lâmpadas do intelecto humano dão mais luz que o doce cintilar das estrelas divinas!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Histórias de fé: saber ouvir Jesus

 
Um homem pediu a Jesus um emprego e uma mulher que o amasse muito.
 
No dia seguinte, abriu o jornal e viu um anúncio de emprego e decidiu candidatar-se.
 
Quando lá chegou, deparou-se com uma fila enorme de candidatos e pensou: "são muitos e melhores do que eu". Desistiu e foi embora.
 
A caminho de casa, à entrada do autocarro, uma criança deu-lhe uma rosa mas ele - desanimado - sentou-se e deitou fora a flor.
 
Sozinho em casa, zangou-se com Jesus, pois pediu-Lhe na oração que lhe desse o emprego e uma mulher. Pensou: "Que amor é o teu para com aqueles que te amam?"; "Porque me tratas assim?"
Triste e desiludido foi-se deitar.
 
Durante o sono, Jesus chamou-o à razão:
 
"Deite a possibilidade de teres um emprego e tu, desconfiado, desististe sem teres sequer tentado. Sentei, ao teu lado no autocarro, o amor da tua vida e em vez de lhe teres dado a rosa deitaste-a fora. Porque não confias no teu Senhor?"
 
Moral da história: Jesus abre-nos as portas e mostra-nos o caminho mas a nossa fé é tão pouca que desistimos ao primeiro obstáculo. Os obstáculos existem para medirmos a nossa fé. Não devemos desistir de confiar em Jesus.


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Santos da devoção do Apostolado do Mar: S. João Evangelista

São João Evangelista (6-103) foi um dos doze apóstolos de Cristo. O mais jovem deles. Junto com seu irmão Thiago, foi convidado a seguir Jesus em suas peregrinações. É o autor do quarto e último Evangelho Canônico, pertencente ao Novo Testamento, o "Evangelho segundo João". Escreveu a primeira, a segunda e a terceira Epístola de João. Foi o "discípulo amado" de Jesus. Foi o único apóstolo que acompanhou Cristo até a sua morte. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, confiou Maria aos seus cuidados. Arqueólogos encontraram no Egito, fragmentos de um papiro, em grego, que pertence ao Evangelho de João. A maior parte do Evangelho relata a vida de Jesus até a sua morte.
 
São João Evangelista (6-103) nasceu em Betsaida na Galileia. Filho do pescador Zebedeu e de Maria Salomé, uma das mulheres que auxiliaram os discípulos de Jesus . João e seu irmão mais velho Tiago, foram convidados a seguir Jesus, logo depois dos apóstolos Pedro e André.
 
João, Tiago, Pedro e André, foram os quatro privilegiados que participaram do círculo mais íntimo de Jesus. Presenciaram a ressurreição da filha de Jairo e a angustia de Jesus no Jardim das Oliveiras. João e Tiago foram os únicos apóstolos que receberam de Cristo a autorização para sentar à direita e o outro à esquerda durante a última Ceia. Jesus disse "do cálice que eu beber, vos bebereis".
 
São João Evangelista esteve em Antioquia, por ocasião do Concílio dos Apóstolos. E após as perseguições sofridas em Jerusalém, transferiu-se com Pedro para a Samaria, onde desenvolveu uma intensa evangelização. Mudou-se para Éfeso, onde dirigiu muitas Igrejas e foi em Éfeso que escreveu o quarto Evangelho, o último dos Evangelhos Canônicos. Escreveu também as Epístolas, três cartas com mensagens sobre a vida eterna e a vida da comunhão com Deus através da fé em Cristo.
 
De acordo com os Atos dos Apóstolos, o quinto livro do Novo Testamento, quando João acompanhou Pedro na catequese dos samaritanos, foi convencido por Paulo a desistir da imposição de práticas judaicas aos neófitos cristãos. Durante o governo de Domiciano foi exilado na ilha de Patmos, no mar Egeu, onde escreveu o Livro do Apocalipse ou Revelação, que é o último livro da Bíblia, onde narrou as suas visões e descreveu mistérios, predizendo as tribulações da Igreja e o seu triunfo final.
 
O seu evangelho difere dos outros três que são chamados sinóticos ou semelhantes, pois a sua narrativa enfoca mais o aspeto espiritual de Jesus, ou seja, a vida e a obra do Mestre com base no mistério da encarnação.
 
Os primeiros fragmentos do quarto Evangelho foram encontrados em papiros no Egito, e muitos estudiosos acreditam que João tenha visitado essa região. Aparece representado por Michelangelo na cúpula da Basílica São Pedro, em Roma. Morreu em 103, na cidade de Éfeso, onde foi sepultado.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Santos da devoção do Apostolado do Mar: São Tiago

 
São Tiago foi um apóstolo de Jesus Cristo nascido em Betsaida da Galileia. No Novo Testamento é sempre citado entre os quatro primeiros junto com Pedro, André e seu irmão mais novo João. Filho de Zebedeu e de Salomé, pescador, estava com o irmão nas margens do lago Genesaré, quando Jesus os chamou. Testemunhou a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração e a agonia de Jesus no horto do Getsêmani.
 
De acordo com o Bispo Isidoro de Sevilha, após a ascensão de Jesus, Tiago teria sido o primeiro a evangelizar a Espanha, tornando-se depois seu patrono. Para revigorar esta tradição, no século IX o bispo Teodomiro, da cidade de Iria, afirmou ter reencontrado as relíquias do apóstolo e desde aquela época, a cidade que depois mudaria o nome para Santiago de Compostela, tornou-se importante rota de peregrinação. Conta-se também que após a morte de Jesus, Tiago permaneceu em Jerusalém, junto a Pedro. Foi executado por ordem do rei Herodes Agripa.
 
Tiago foi o primeiro mártir entre os apóstolos de Cristo. Tiago, seu irmão João, Pedro e André, foram os discípulos privilegiados e participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus. Presenciaram a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração de Jesus na montanha e sua angústia no horto do Getsêmani. Tiago e João, foram os únicos apóstolos que ousaram pedir a Cristo que lhes fosse dado sentar um à direita, outro à esquerda. Da resposta de Jesus "do cálice que eu beber, vós bebereis" deriva a suposição de que os dois se distinguiriam dos demais pelo martírio.
 
Esteve em Jerusalém e depois em Antioquia, por ocasião do Concílio dos Apóstolos. Após as perseguições sofridas em Jerusalém, transferiu-se com Pedro para a Samaria, onde desenvolveu uma intensa evangelização. Mudou-se para Éfeso, onde viveu o resto de sua vida. A partir dessa cidade, dirigiu muitas Igrejas da província da Ásia e também ali escreveu o Quarto Evangelho, o último dos Evangelhos canônicos, as Epístolas, e as três cartas aos cristãos em geral. De acordo com os Atos dos Apóstolos, quando acompanhou Pedro na catequese dos Samaritanos, com ele foi convencido por Paulo a desistir da imposição de práticas judaicas aos neófitos cristãos.
 
Durante o governo de Domiciano, foi exilado na ilha de Patmos, no mar Egeu, onde escreveu o Livro do Apocalipse ou Revelação, que é o derradeiro livro da Bíblia, onde narrou as suas visões e descreveu mistérios, predizendo as tribulações da Igreja e o seu triunfo final. O seu evangelho difere dos outros três que são chamados sinóticos ou semelhantes, pois a sua narrativa enfoca mais o aspecto espiritual de Jesus, ou seja, a vida e a obra do Mestre com base no mistério da encarnação.
 
De acordo com Clemente de Alexandria, ordenou bispos em Éfeso e outras províncias da Ásia Menor. Irineu afirmou que os Bispos Policarpo e Papias foram seus discípulos. Os primeiros fragmentos dos escritos Joanitas foram encontrados em papiros no Egito datados de princípios do segundo século, e muitas escolas acreditam que ele tenha visitado estas áreas. Aparece representado por Michelangelo na cúpula da Basílica São Pedro, em Roma, pela imagem da águia.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Descobre os Discípulos de Jesus

 
 
 
 
 

Quem eram os doze discípulos/apóstolos de Jesus Cristo?

 
 
A palavra “discípulos”  refere-se a um “aprendiz” ou “seguidor”. A palavra “apóstolo” refere-se a “alguém que é enviado”. Enquanto Jesus estava na terra, os doze eram chamados discípulos. Os 12 discípulos seguiram Jesus Cristo, aprenderam e foram treinados por Ele.
 
Após a ressurreição e a ascensão de Jesus, Ele enviou os discípulos pelo mundo (Mateus 28:18-20) para que fossem Suas testemunhas. Eles passaram a ser conhecidos como os doze apóstolos. No entanto, mesmo quando Jesus ainda estava na terra, os termos discípulos e apóstolos eram de certa forma usados alternadamente, enquanto Jesus os treinava e enviava para pregarem.

Os doze discípulos/apóstolos originais estão listados em Mateus 10:2-4: “Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu”. A Bíblia também lista os 12 discípulos/apóstolos em Marcos 3:16-19 e Lucas 6:13-16. Ao comparar as três passagens, há algumas pequenas diferenças. Aparentemente, Tadeu também era conhecido como “Judas, filho de Tiago” (Lucas 6:16). Simão, o Zelote também era conhecido como Simão, o cananeu. Judas Iscariotes, que traiu Jesus, foi substituído entre os doze apóstolos por Matias (veja Atos 1:20-26). Alguns professores bíblicos vêem Matias como um membro “inválido” para os 12 apóstolos, e acreditam que o apóstolo Paulo foi a escolha de Deus para substituir Judas Iscariotes como o décimo segundo apóstolo.

Os doze discípulos/apóstolos eram homens comuns que Deus usou de maneira extraordinária. Entre os 12 estavam pescadores, um coletor de impostos, um revolucionário. Os Evangelhos registam as constantes falhas, dificuldades e dúvidas destes doze homens que seguiam Jesus Cristo. Após testemunharem a ressurreição e a ascensão de Jesus ao Céu, o Espírito Santo transformou os discípulos/apóstolos em homens poderosos de Deus que “viraram o mundo de cabeça para baixo” (Atos 17:6). Qual foi a mudança? Os 12 apóstolos/discípulos haviam “estado com Jesus” (Atos 4:13). Que o mesmo possa ser dito de nós!


Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/doze-discipulos-apostolos.html#ixzz2kM6vssTj

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Santos da Devoção do Apostolado do Mar: São Vicente de Paulo

 
 
Vicente de Paulo nasceu numa família de camponeses a 24 de Abril de 1581, na aldeia de Pouy no sudoeste de França. Estudou teologia na Universidade de Tolosa, e foi ordenado sacerdote aos 19 anos. Completou os seus estudos teológicos quatro anos mais tarde.
Aproveitou o seu estatuto de sacerdote, para escapar a vida monótona da sua aldeia e partiu para Paris. 
 
Aí, Vicente encontrou um guia espiritual de grande sabedoria, Pedro de Bérul, que pouco a pouco o ajudou a compreender que ajudar os outros era muito mais importante que seguir as suas ambições pessoais. Durante alguns anos, Vicente esteve como pároco na Paróquia de Clichi, perto de Paris. 
 
Em 1613 foi nomeado preceptor dos filhos do General das Galés em França
Em 1617 tornou-se o capelão dos galerianos. Ele tinha a seu cargo, o cuidado espiritual dos camponeses que viviam nas terras pertencentes aos Senhores de Gondi. Aos poucos, Vicente começa a descobrir o caminho dos pobres. Inicia o caminho da conversão.
 
Para responder às necessidades dos pobres do seu tempo, Vicente empreende várias Fundações: As Confrarias das Damas da Caridade – 08 de Dezembro de 1617, primeiro em Paris, depois em toda a França. Vicente convenceu-as a consagrar uma parte do seu tempo e do seu dinheiro a ajudar os pobres.
Criou vários hospitais, dos quais, um em Marselha para cuidar os condenados às Galeras. Muitas vezes foi solicitado a agir como mediador nas guerras de religião que dilaceravam a França.
 
Congregação da Missão em 25 de Janeiro de 1625. Vendo a pobreza espiritual dos camponeses, lentamente influenciou alguns sacerdotes jovens com os quais decidiu fundar a Congregação da Missão, cujos sacerdotes são muitas vezes conhecidos pelo nome de “Lazaristas”. Dedicaram-se então a trabalhar com os camponeses que viviam nas proximidades de Paris, anunciando-lhes a Boa nova do Evangelho e ajudando-os também nas suas carências espirituais distribuindo-lhes roupa e alimentos.
  
As Filhas da Caridade a 29 de Novembro de 1633. Com Luísa de Marillac, uma mulher dotada de grandes talentos espirituais e de grande sensibilidade, fundou a primeira congregação, cujos membros se consagraram inteiramente ao serviço dos Pobres, fora do Claustro: a Companhia das Filhas da Caridade. Dedicou-se também à Formação do clero, nos Seminários...  
 
Vicente era um homem de ação mais que um teórico. A Sua força interior era comunicativa. O Seu espírito era simples, prático e direto. Olhava Cristo como seu Mestre e procurava traduzir a mensagem do Evangelho em realizações concretas.
 
Organizador nato, Vicente era também um homem de uma fé profunda, um homem de oração. Um místico. A imensa gama de serviços que ele criou para os pobres não somente o fruto de uma simples filantropia. Enraíza-se no Evangelho na perspetiva de Mateus 25, onde Jesus nos Diz:
“O que fizerdes aos meus irmãos mais pequeninos é mim que o fazeis”
São Vicente de Paulo faleceu em 27 de Setembro de 1660 com fama de santidade.
A sua canonização ocorreu em 16 de Junho de 1737, pelo Papa Clemente XII. Em 12 de Maio de 1885 foi declarado, pelo Papa Leão XIII, patrono de todas as Obras de Caridade da Igreja Católica.
 
Frases de S. Vicente de Paulo:
"Amemos a Deus, meus irmãos, amemos a Deus, mas que isto seja à custa dos nossos braços, e com o suor dos nossos rostos".
"Se dez vezes ao dia visitardes os pobres, dez vezes ao dia encontrareis Jesus Cristo.
"É preciso que vós e eu tomemos a resolução de jamais faltar à oração diária. Digo: diária, minhas Filhas, mas se pudesse, diria: não a deixemos nunca".
"Depois do soberano amor de Deus, a segunda coisa que Deus vos pede é que vos estimeis mutuamente, como irmãs que Ele uniu com laços de seu amor".